Eu, que já namorei. Já terminei. Já casei. Já separei. Já divorciei. Já paquerei. Já errei. Já me apaixonei. Já juntei. Já abri e já fechei. Já me acalmei.
Mas eu nunca escrevi uma crônica de amor.
Sendo que eu já aconselhei. Já ouvi. Já disse que dava certo. Já disse que não prestava. Já acreditei. Já duvidei. Já dei colo, ombro e abraço. Já disse que passava. Já disse que não morria. Já pensei que avisei.
Entretanto, nunca escrevi uma crônica de amor.
Já escrevi carta. Já mandei e-mail. Já fiz um bilhete. Já desenhei no espelho. Já publiquei foto. Já mandei um nude. Já enviei uma mensagem. Já me declarei. Já fiz uma colagem. Já até fiz poema.
Só nunca escrevi uma crônica de amor.
Já briguei. Já saí. Já voltei. Já disse que não queria. Já implorei pra ficar. Já chorei os tubos. Já segurei a lágrima. Já gargalhei de perder o ar. Já sorri de cantinho. Já senti falta do cheiro. Já disse que queria ficar só. Já pedi em casamento.
Porém, nunca escrevi uma crônica de amor.
Mordi a língua. Fiquei boba. Agi ao contrário. Criei um novo tempo. Juntei tudo logo. Experimentei a paixão. Quis todo dia. Mostrei ao mundo. Briguei até. Fiquei nervosa. Fiquei ansiosa. Fiquei tonta. Fiquei plena. Fiquei insegura. Fiquei pronta.
E nada de uma crônica de amor.
Eu, que tanto já, ainda não aprendi a escrever sobre amor.
Encontrei esses dias um bilhete de uma amiga com desejos para meu aniversário. Nele, entre outros, dizia: “que você escreva uma crônica sobre amor”. Olhei, lembrei dos últimos textos daqui, respirei. E a resposta está acima.
Tudo que é roxinho é de clicar
Agradecendo todo mundo que veio me alertar que o fato de ver Tarsilas por todos os lados é por conta do centenário da Semana de 22. Obrigadinha <3
Ainda falando da Semana de 22 e da Tarsila, vi essa indicação que fiquei curiosa em adquirir: O guarda-roupa modernista - O casal Tarsila e Oswald e a moda. O livro analisa a indumentária dos dois nomes do modernismo brasileiro e eu, que de certa forma ainda sou das modas, me interessei. Então, fica a dica!
Assisti essa semana Inventando Anna, sobre uma jovem de 20 e poucos anos que se passa por uma herdeira milionária e aplica golpes em grandes empresários e bancos. É incrível? Não! Vi até o fim em duas tacadas? Sim! Tiver afim de uma série pra ver de boa, vale a pena. E pra jornalistada, como eu, acaba sendo inspiração (ou frustração) de alguma forma - a história é contada pela jornalista que fez a reportagem sobre a golpista Anna Delvey.
E quem interpreta a jornalista é a Anna Chlumsky, de “Meu Primeiro Amor”
O Chico Felliti (queria ser ele) voltou com o podcast “Além do Meme” e o primeiro episódio fala da vergonhosa dancinha do Impeachment que rolou aqui em Fortaleza.
Aliás, vocês seguem o Chico? O perfil dele no insta é maravilhoso de acompanhar! O cara é o rei do storytelling, tudo com ele vira história!
Vale indicar eu mesma? É que fiz esse post sobre lugares no Centro de Fortaleza pra comprar produtos retrô e vintage e meio que bombou. Então pode ser que vocês curtam também!
“uma gargalhada conjunta; dançar de corpo inteiro”
A ideia de felicidade da Natalia Timerman me contempla
(via questionário Proust na Gama)
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Ah, agradecer ainda quem enviou boas energias pro negócio legal que eu tava indo no envio passado. Parece que rolou, hein? Vocês são foda! <3
Amei ❤️